PSA é a sigla usada para designar os antígenos específicos da próstata.
Tratam-se de moléculas produzidas por essa glândula, inclusive quando ela está saudável. O que muda, na verdade, é a quantidade de PSA em circulação quando algum homem apresenta um câncer de próstata, por exemplo. Daí veio a ideia dos especialistas: fazer um exame para medir a concentração dessa partícula no sangue para verificar a presença de doenças.
Para que serve o exame de PSA
Para detectar precocemente casos de câncer de próstata e outras condições, como a hiperplasia prostática benigna e a prostatite. O PSA é solicitado no início das investigações médicas. Outros exames complementam o diagnóstico, como o toque retal.
Aliás, o toque retal não seria o mais indicado para o rastreamento inicial do câncer de próstata, mas é frequentemente pedido por ser rápido e barato.
Quando ele é solicitado
- Homens com mais de 50 anos que estão em risco médio de câncer de próstata e com esperança de vida de pelo menos mais 10 anos.
- Homens com idade 45 nos com alto risco de desenvolver câncer de próstata: Afro-americanos e homens que têm um parente de 1º grau (pai, irmão ou filho) diagnosticados com a doença com menos de 65 anos de idade
- Homens com 40 anos em risco mais elevado, ou seja, aqueles com mais de um parente de 1º grau que tiveram câncer de próstata antes dos 65 anos.
Como o teste é feito
Uma amostra de sangue é colhida e enviada ao laboratório para análise. No geral, os médicos pedem o PSA total, mas podem também requisitar a quantidade de PSA livre – ou seja, a quantidade que não está ligada à nenhuma proteína.
Recentemente, chegou ao Brasil o Prostate Health Index (PHI), ou Índice de Saúde da Próstata. Ele usa uma terceira fração do PSA para fazer um diagnóstico mais certeiro e reduzir a necessidade de biópsias.
Os resultados
O PSA total é considerado normal quando está em até 2,5 ng/ml. Se varia entre 2 e 10ng/ml, o médico pode pedir o PSA fracionado para avaliar melhor o quadro.
Mas vale lembrar que, a taxa de PSA no corpo aumenta naturalmente com a idade. Fora que alguns casos de câncer sequer apresentam alterações significativas nos níveis da molécula. Em outras palavras, a interpretação do resultado deve ser individualizada.