A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) é um diagnóstico que acomoda entre 3% e 25% das gestações quando ocorre a existência de intolerância a carboidratos variáveis ou açúcar no sangue. A DMG contribui também para estabelecer os níveis metabólicos da glicose, controle de fome e peso.
O exame para saber se houve o desenvolvimento de diabetes durante a gravidez é solicitado por volta da 20ª ou 24ª semana de gestação, podendo ser prescrito conforme necessidade de investigação médica.
Ele requer um jejum muito bem executado, de 8 a 12 horas, e deve ser coletado no período da manhã, uma vez que se trata de um exame relativamente demorado, podendo durar entre 3 e 6 horas e que podem ser necessárias de duas a cinco coletas para análise, conforme orientação médica.
Alguns fatores de risco contribuem para a diabetes gestacional, sendo os mais comuns: histórico familiar, bebês natimortos em gestações anteriores, gestante acima do peso, idade acima dos 35 anos ou aumento do líquido amniótico (polidrâmnio).
Os valores de referência, de acordo com a Tabela da Sociedade Brasileira de Diabetes, para um exame considerado normal de curva glicêmica são:
Considerado normal – inferior a 140 mg/dL
Tolerância diminuída à glicose – entre 140 e 199 mg/dL
Considerado diabetes – superior a 200 mg/dL
Para resultados alterados e superiores a 125 a 200 mg/dL, considera-se um quadro de diabetes e, normalmente, um novo exame é solicitado para confirmação e nova coleta.
Controlar a glicose durante o período gestacional é fundamental para evitar riscos elevados de complicações durante o parto e, posteriormente, ao bebê.